Discurso da Embaixadora Helen LaLime no Seminário Nacional sobre DHIS2 e OpenLMIS

Seminário Nacional sobre DHIS2 e OpenLMIS

Ceremônia de Abertura

Discurso da Embaixadora Helen LaLime

Hotel Palmeiras, Luanda

23-26 de Outubro de 2017

 

Sua Excelência, Sr. Secretário de Estado de Saúde Pública, Dr. José Manuel Vieira Dias da Cunha
Senhor Director Nacional para Servicos de Meteorolgia e Sociedade de Informática, Eng. Miguel Kazevo
Estimadas  Senhoras e Meus Senhores

  • Muito bom dia! Obrigada pela oportunidade de estar aqui hoje no seminário sobre o Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Gestão da Saúde (DHIS2),
  • Este seminário marca um passo importante na evolução do Sistema de Saúde em Angola: a transição para um sistema eletrónico de monitoria e avaliação de serviços e produtos de saúde.
  • Nos próximos três dias, entendo que teremos dois grupos a trabalhar na elaboração de um roteiro para a implementação de dois sistemas electrónicos de informação – um que controla a cadeia de abastecimento para a aquisição e distribuição dos medicamentos do país (OpenLMIS) – e o outro que faz a gestão da informação sobre a incidência da doença em Angola (DHIS2).
  • Acho que é muito importante que todos aquí presentes entendam o quanto os Estados Unidos acreditam que a implementação destes dois sistemas  vale a pena.
  • Durante os últimos três anos, Eu, a minha equipa da Saúde na Embaixada, e os nossos parceiros, temos trabalhado com o Ministério da Saúde para assegurar que os nossos investimentos tenham um impacto real na qualidade de serviços de saúde.
  • Este trabalho foi possível através do financiamento dos vários programas do Governo Americano, tal como o Plano de Emergência do Presidente para Alívio do VIH/SIDA (PEPFAR) e o PMI, o nosso programa para combater a malária.
  • A implementação, destes dois sistemas informáticos, vai providenciar ao Ministério da Saúde uma melhor ferramenta para planear, monitorar e elaborar estratégias de saúde baseadas nos dados, porque compreenderão melhor a incidência das doenças em diferentes regiões e a quantidade de medicamentos necessários para tratar os pacientes.
  • Por exemplo, em 2016, o Ministério poderia ter respondido ao pico nos casos da malária e da febre amarela mais rapidamente, e duma maneira muito mais eficaz usando dados em tempo real, se tivesse tido um sistema electrónico de relatório de saúde.
  • No futuro, com o sistema de DHIS2 montado em todo país, as unidades sanitárias poderão identificar e responder aos surtos de doenças tanto ao nível provincial como nacional.
  • Angola finalmente pode esperar ter resultados reais na luta contra a malária, a tuberculose e muitas outras doenças que ainda afligem o país.
  • Durante o período de 2015 à 2017, o Governo Americano capacitou mais de 300 técnicos de saúde na área de gestão farmacêutica em todo país. Estes técnicos estão preparados para avançar.
  • A possibilidade de ter acesso à informação de saúde e logística em tempo real, também vai permitir a CECOMA e as autoridades provínciais e municipais a ajustar rapidamente o nível de estoque dos medicamentos e equipamentos de saúde através do País.
  • Os meus parabéns ao Ministério da Saúde que com este passo importante se juntou a mais de cinquenta outros países, que já usam este sistema para melhorar a qualidade e a precisão dos seus dados. Mas Angola precisa fazer mais para assegurar que todos os cidadãos tenham acesso a tratamentos de qualidade em tempo real.
  • Angola também precisa de alocar mais orçamento—mais dinheiro – para a aquisição dos medicamentos.
  • Por exemplo, em 2015, não havia fundos para a compra de anti maláricos, e no mesmo ano, houve uma epidemia de malária. Este problema de falta de fundos para medicamentos deve ser resolvido ao nível mais alto, para que nunca mais volte acontecer. A nova administração em Angola está empenhada a resolver este problema.
  • Hoje, mais uma vez, estou a renovar o compromisso do Governo dos Estados Unidos da América para estar de mãos dadas com Angola para contribuir a melhorar os serviços de saúde.
  • Agradeço os parceiros que contribuíram generosamente neste esforço e os que vão continuar connosco. No entanto, a boa parceria que nos trouxe juntos, não garantirá a sustentabilidade desse Sistema.
  • A sustentabilidade dependerá da liderança contínua do Ministério da Saúde, e a colaboração com parceiros nacionais e provinciais, que estão todos interessados em melhorar o sistema.
  • Então estamos num bom momento em que acredito que vamos realizar progressos reais. Obrigada e que a nossa parceira continue. O Povo Angolano o merece.