Governo dos EUA Contribui para a Resposta ao Coronavírus (COVID-19) em Angola

Luanda, Angola – O Governo dos Estados contribui com mais de 3.5 milhões de dólares para apoiar a resposta do Governo de Angola ao surto da COVID-19.

A Embaixadora dos EUA em Angola, Nina Maria Fite, refere que “com um investimento anual de mais de 30 milhões de dólares para apoio ao sector da saúde de Angola, o Governo dos EUA está comprometido com a saúde dos angolanos muito antes da COVID-19. Mas o nosso compromisso vai muito além do financiamento, está na nossa contribuição para as políticas nacionais, para o investimento na força de trabalho da saúde, e para o reforço dos sistemas de saúde. Temos trabalhado em conjunto com os especialistas de saúde pública de Angola, há mais de duas décadas, e continuamos a estar ao lado de Angola durante esta crise”.

A contribuição inicial de USD 3 milhões do Centro de Controlo de Doenças será usada para apoiar o Governo de Angola na aquisição de suprimentos de laboratório e biossegurança, incluindo reagentes para testes, maximizar as actividades de vigilância da COVID-19, garantir a segurança dos profissionais de saúde de Angola, atenuar a propagação da COVID-19 nas instalações de saúde e reforçar as estruturas de operações de emergência. Este financiamento baseia-se nos investimentos globais de longa data do CDC para controlar o VIH, TB e malária, erradicar a pólio e preparar-se para a gripe e outras doenças pandémicas. Desde 2002, o CDC ajuda o Ministério da Saúde (MINSA) a melhorar a segurança de saúde, o que lançou os alicerces para se preparar rápida e eficazmente para ameaças de doenças emergentes, incluindo a actual pandemia da COVID-19.

Desde o início de Janeiro de 2020, o CDC apoia o destacamento de cerca de 30 técnicos especialistas baseados em Angola para apoiar o país na preparação e resposta à pandemia da COVID-19. Esses especialistas treinados do CDC estão a trabalhar lado-a-lado com técnicos de saúde angolanos, no laboratório nacional e como parte da resposta da linha da frente ao surto. Eles estão a:

  • Realizar acções de formação em preparação e resposta à pandemia
  • Prestar assistência técnica para operações laboratoriais, prevenção e controlo da infecção e vigilância da doença
  • Treinar epidemiologistas de campo (vigilantes) para recolherem, analizarem e interpretarem os dados e contribuirem para a tomada de decisão baseada em evidências

De igual modo, a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) disponibilizou 570.000 dólares para limitar as transmissões de pessoa-para-pessoa, prevenir e controlar as infecções nas principais instalações de saúde, comunicar informações sobre riscos críticos e ajudar a fornecer água e saneamento básico. A USAID também disponibiliza 500.000 dólares para ajudar a melhorar a aquisição de medicamentos e outros produtos de saúde como parte da resposta à COVID-19. Aproximadamente 380.000 dólares do programa da USAID de água, saneamento e higiene irão para medidas preventivas, melhorando o acesso à água nas comunidades em risco.

Além disso, o Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o Alívio do SIDA (PEPFAR) está a contribuir para a resposta à COCOVID-19 em Angola através da formação do pessoal do Ministério da Saúde, que trabalha nas instalações de saúde, sobre o uso adequado de técnicas de biossegurança durante a colheita e processamento de espécimes em laboratório. O PEPFAR está também a trabalhar com o Laboratório Nacional de Saúde Pública para desenvolver ferramentas de recolha de dados, formação, ferramentas de trabalho e protocolos para testes e rastreio de contactos da COVID-19. Esta formação e estes instrumentos irão aumentar significativamente a capacidade de Angola de conter a propagação da COVID-19 e, assim, diminuir o risco de exposição das pessoas que vivem com VIH.

O apoio do Governo dos EUA a Angola faz parte do seu esforço mais amplo para prestar apoio de saúde pública às nações que lutam contra a pandemia da COVID-19 em todo o mundo. O Governo dos Estados Unidos da América afectou mais de 900 milhões de dólares em assistência médica, humanitária e económica de emergência, especificamente destinada a ajudar as comunidades em todo o mundo a combater a pandemia da COVID-19. Este financiamento salvará vidas, melhorando a educação em matéria de saúde pública, protegendo as instalações de saúde e aumentando a capacidade laboratorial, de vigilância de doenças e de resposta rápida, em mais de 100 dos países de maior risco em todo o mundo. Os americanos não prestam ajuda apenas através de meios governamentais. Temos ajudado populações afectadas pela pandemia da COVID-19 em todo o mundo através da generosidade de empresas privadas, grupos sem fins lucrativos e organizações religiosas.
O anúncio do financiamento, de hoje, também se baseia em décadas de liderança do governo dos EUA como maior contribuinte para a segurança de saúde e assistência humanitária globais. Desde 2009, os contribuintes americanos disponibilizaram generosamente mais de 100 mil milhões de dólares em assistência sanitária e quase 70 mil milhões de dólares em assistência humanitária a nível mundial. Isto tem ajudado a posicionar os seus parceiros para prestarem assistência aos seus cidadãos e salvarem vidas durante a pandemia da COVID-19.

Para mais informação, por favor, contacte a Secção de Imprensa, Cultura e Educação da Embaixada dos EUA, por correio electrónico em pressluanda@state.gov ou ligando para 222-641-000.