Embaixadora Helen La Lime – Discurso por Ocasião do 4 de Julho

Boa tarde!

Espero que todos estejam a divertir-se. Hoje, celebramos duzentos e trinta e nove anos da independência dos Estados Unidos da América. Milhões de americanos celebraram o 4 de Julho ao ar livre em churrascos como este que hoje estamos a fazer. O barbeque é uma marca da cultura Americana. Para nós aqui na Embaixada, na qualidade de uma missão diplomática que presta honras ao seu Dia Nacional, também festejamos a amizade entre os Estados Unidos e Angola. Não posso deixar de mencionar as empresas que contribuiram para a realização deste evento. Muito delas são empresas Americanas que têm estado neste país há mais tempo do que a propria Embaixada….

As empresas Americanas têm sido líderes na criação de empregos e na formação de quadros Angolanos em muitos sectores importantes.

Hoje, as relações entre os nossos países estão mais dinâmicas. Estabelecemos diversos diálogos que permitiram avanços concretos. Esses diálogos vão desde as questões de segurança e política às matérias de saúde e cultura.  Por exemplo, estamos a colaborar com Angola na organização de uma Conferência Internacional sobre Segurança Marítima. Na área do comércio, temos trabalhado para aumentar o número das parceirias entre empresas americanas e as empresas angolanas, além do sector petrolífero. Também, temos estado a colaborar com o Governo Angolano e outros parceiros, para fazer o primeiro inquérito abrangente de indicadores múltiplos de saúde.

Este ano, Angola celebra os seus quarenta anos de independência. O país tem passado por grandes desafios, e o futuro apresente-se cheio de oportunidades. A sua liderança na região dos Grandes Lagos e Golfo da Guiné é notável. Esta liderança está a estender-se para fora da região. Como presidente do Processo de Kimberley, Angola está a trabalhar para a prevenção de conflitos e para promover a paz, segurança, e estabilidade. O mesmo se pode dizer do seu papel no Conselho de Segurança das Nacões Unidas.

Quando olho para o futuro, vejo um caminho cheio de colaboraçao entre os nossos povos. Tal como disse Walt Whitman, um dos mais famosos poetas Americanos, “O génio dos Estados Unidos não está nos seus executivos ou legisladores, nem nos seus embaixadores ou escritores ou universidades, ou igrejas…nem mesmo na imprensa ou nos inventores, mas sobretudo nas pessoas comuns.”

O que muitos desconhecem é que a nossa história comum vem de longe. Os primeiros Angolanos chegaram ao Estado da Virgínia em 1620, muito antes da nossa independência. Hoje, perto de um quarto dos Afro-Americanos nos Estados Unidos podem seguir a sua linhagem até esta região de África.

No longo percurso da história, os nossos dois países ainda são jovens. Espero que os nossos povos continuem a construir pontes de amizade para realizar uma vida melhor para cada um e um mundo melhor para todos.

Então como pessoas comuns, como disse o poeta, convido-vos a todos a se juntarem a mim para brindarmos por uma relação cada vez mais profunda entre os nossos países e por um futuro mais próspero para todos.

Obrigada.