Ministério de Energia e Águas, Terça-feira, 10 de Setembro, 09:30
Bom dia Senhor Ministro Baptista Borges,
Senhores representantes do Governo e das Empresas Públicas de Angola,
Senhoras e Senhores,
É um prazer dar-lhes as boas-vindas a este encontro de líderes e instituições do governo angolano, para partilhar a experiência de David Arfin, perito em financiamento de energias renováveis, do sector de energias renováveis dos Estados Unidos.
As energias renováveis são vitais para a segurança energética do nosso país. Tal como referido na Estratégia de Segurança Nacional do Presidente Trump, os Estados Unidos estão focados em providenciar acesso a fontes nacionais de energia limpa, acessível e confiável.
Ao diversificar as nossas fontes de energia – que incluem combustíveis fósseis, como gás natural e petróleo, mas também energia nuclear e energias renováveis, como a energia solar e eólica – os Estados Unidos incentivam a prosperidade e criam uma base para o crescimento económico futuro.
Os Estados Unidos têm testemunhado um crescimento drástico da energia solar ao concentrarem-se em políticas para aumentar o acesso e reduzir os custos. Actualmente, os Estados Unidos são o segundo maior mercado de energia solar do mundo.
Desde dois mil e oito (2008), a geração de energia solar nos Estados Unidos cresceu de dois (2) milhões de megawatts-hora (MWh) para noventa e seis (96) milhões de megawatts-hora (MWh) em dois mil e dezoito (2018). O total da capacidade instalada de energia solar cresceu de menos de um (1) gigawatt (GW), em dois mil e oito (2008), para mais de sessenta e sete (67) gigawatts, em dois mil e dezanove (2019) – o que é equivalente a mais de sessenta e sete (67) grandes centrais eléctricas alimentadas a gás natural ou a carvão.
Prevê-se também que, nos próximos cinco anos, os Estados Unidos mais do que dupliquem a capacidade instalada de energia solar. Os Estados Unidos prevêem também instalar mais de quinze (15) gigawatts (GW) de energia solar por ano, até dois mil e vinte e quatro (2024).
O crescimento do mercado de energia solar norte-americano é impulsionado por políticas federais e estaduais e decréscimo dos custos – incluindo novos modelos de financiamento, que conduzem a custos mais baixos. Incentivos fiscais a nível federal e estadual estimularam projectos de energia solar.
Novos modelos de financiamento – incluindo os modelos de financiamento que David Arfin ajudou a criar – permitiram que mais consumidores tivessem acesso à energia solar. E à medida que mais projectos de energia solar entram em linha, o aumento da eficiência dos projectos reduz os custos.
Enquanto Angola considera políticas para incentivar o uso de energias renováveis, congratolamo-nos com a longa colaboração com o Ministério de Energia e Águas, que o ministro Baptista Borges e a sua equipa proporcionam à Embaixada, na área da energia.
Os Estados Unidos continuam a ser um importante parceiro de Angola no sector da energia. Trabalhámos juntos em várias iniciativas, incluindo o nosso Diálogo Estratégico sobre Energia e Power Africa, em que o nosso consultor de transacções trabalhou em estreita colaboração com o Ministério para desenvolver programas para aumentar o acesso à energia para todos os angolanos. A nossa cooperação continua com o Power Africa 2.0, para ajudar as concessionárias de Angola a cumprir as metas de geração, transporte e distribuição a energia fixadas no plano de acção do Ministério até dois mil e vinte e dois (2022).
As empresas de energia dos Estados Unidos também estão muito envolvidas em Angola e estão empenhadas em ultrapassar os desafios e em investir em angola a longo prazo. As nossas empresas continuarão a desempenhar um papel central na economia e no crescimento futuro de Angola.
Para que assim seja, é necessário que existam as condições certas. No caso da energia solar dos Estados Unidos, as nossas empresas do ramo prosperaram com práticas comerciais previsíveis e transparentes, uma estrutura reguladora estável e acesso a financiamento. Essas condições permitiram às empresas de energia solar norte-americanas identificar oportunidades, planear, investir e crescer. As empresas e os empresários angolanos – o núcleo do futuro económico de Angola – também podem prosperar num ambiente assim.
Hoje, discutiremos formas de promover mais desenvolvimento, comércio e investimento entre os Estados Unidos da América e Angola no campo da energia solar. Mais uma vez, obrigada ao ministério por organizar este importante evento e por trabalharmos juntos para aprofundar os laços de energia entre os Estados Unidos e Angola.